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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Ola gente faz tempo q eu nao posto aqui mais é q estou realmente sem tempo(prometo q ano q vem vou postar bem mais). Mais agora eu to postando aqui o primeiro rascunho de um texto q estou escrevendo e q pode virar um livro.
quero q fação comentarios e sugestões
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Capitulo primeiro – Sangue e poeira
Ele olha ao redor enquanto ouvem-se os gritos daquela maldita guerra, suas espadas estão abaixadas, uma postura favorável a um ataque. Seu cabelo anda pelo rosto e ele continua a olhar. Espadas tintilam ao seu redor, sua memória retorna aos tempos de paz. Por pouco tempo...
Duas sombras saltam ao seu lado e antes que as silhuetas comessem a tomar forma uma lamina se sobressalta. No susto ele desvia, o atacante desfere um golpe frontal circular visando à face do inimigo. Com sua mão esquerda levanta sua espada e bloqueia o ataque enquanto se prepara para bloquear o ataque que lhe vem à cintura, provindo do segundo atacante.
Feito a defesa é hora do ataque, livra-se das espadas dos inimigos com um movimento circular e usa a espada contraria a que defendeu para atacar primeiro o da frente depois o de trás, rasgando seus estômagos.
Avançou mais e a cada passo um obstáculo: um novo inimigo vinha em seu encalço. Livrava-se de todos com ataques furtivos enquanto passava pelo cadáver de todos os guerreiros caídos. Todo o chão esta manchado de sangue, exceto por alguns pontos onde nem se pode ver o chão coberto de mortos.
Um cavalo surge de dentro da fumaça. Seu cavaleiro traz em mãos um pequeno machado, Com o corpo inclinado suavemente para esquerda ele vem gritando, balança o machado e feri os que estão em seu caminho. Vendo isso o guerreiro preparasse para o ataque eminente: curva levemente os joelhos formando uma base mais aberta e firme, levanta suas espadas deixando livre o tronco.
O cavaleiro avança ferozmente e desfere o ataque. O guerreiro curvasse para trás quase deitando ao chão, de modo que o machado passa por ele vibrando ar em sua armadura, mas sem atingi-la. Ele levantasse antes de tocar o chão apenas com um movimento do quadril enquanto o inimigo da meia volta e prepara um novo ataque.
O cavalo vira-se a passo e logo passa a galope porem tomba e cai de cara, seu cavaleiro voa caindo e quebrando o pescoço. Provavelmente morreu pensando no que acontecera. Se tivesse sobrevivido logo ficaria claro: enquanto se abaixava o guerreiro desferiu um golpe suave com a ponta de sua espada na pata dianteira do animal.
Mais um desafio vencido, porem sua tortuosa missão estava longe de acabar. Suas tropas estavam caindo e ele ainda não havia achado o que procurava: o diadema de Eruvadhor, a única chave que pode abrir os portões de Alcarin – também conhecidos como portões da glória – então começa a pensar: “minhas intenções não são as melhores afinal, por isso os deuses não me permitirão achá-lo’’.
Enquanto mil pensamentos adornam sua cabeça um lanceiro aproveita-se da distração do inimigo e corre em sua mira. Neste momento alguém chega para defender sua retaguarda. É Nessa quem o defende. Nada mais nada menos que a guerreira que o achou jogado as margens do riu e o levou para ser treinado. Então ambos se entreolham.
- Você esta me devendo uma – fala ela em alto tom, com um risinho provocante no canto da boca.
O guerreiro lança uma de suas espadas rente à cabeça de Nessa e atinge um homem de espada levantada.
- Não estou mais – retruca o guerreiro.
Então ambos se juntam e colam as costas um no outro a fim de defender a retaguarda mutuamente. Seimaethor agora só tem uma espada e o inimigo arma um cerco ao seu redor. Enquanto a poeira sobe o suor desce e não a mais nada a se fazer a não ser render-se.
O céu estava vermelho e adornado de corvos e abutres, sangue saltava enquanto a poeira subia. Você já deve ter se sentido encurralado e sem ter o que fazer. Quem passa por uma experiência assim sabe que não é lá uma viagem de verão. Tudo piora quando você se sente indefeso e impotente por não conseguir defender nem a si e nem a quem esta ao seu lado. Não há muito que se fazer nessas horas, além de rezar e esperar que tudo de certo no final. E digo rezar porque é nas horas como quando se tem cinquenta homens bem armados de rodeando que sua espiritualidade vem à tona, ainda mais para aquele povo.
Aquele que há um minuto levantava a espada e abaixava-a ceifando o inimigo agora estendia as mãos para que se fossem postas as correntes. Abaixou a cabeça levemente, mais não ao ponto de se humilhar, seu olhar de cima para baixo era um olhar terrível, um olhar de ira, um olhar que fez os que o acorrentarão tremer. E assim foi levado, não falava nada, porém sentia tudo e Nessa sabia que se conseguissem escapar os soldados iriam pagar muito caro.

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